Jorge Fael volta a candidatar-se pela CDU à Câmara da Covilhã. O sociólogo promete uma gestão municipal focada no bem-estar da população e no desenvolvimento sustentável do concelho.
O sociólogo Jorge Fael, de 55 anos, volta a ser o candidato da Coligação Democrática Unitária (CDU) à Câmara da Covilhã e afirmou que pretende “contribuir para um concelho melhor”.
“Quem sente os problemas e sabe que pode contribuir para um concelho melhor do que agora é, tem de estar disponível para o fazer no lugar onde esse contributo é mais eficaz”, sustentou, em declarações à agência Lusa, o candidato da coligação que junta o Partido Comunista Português e Os Verdes.
O covilhanense, que exerce funções no Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional e é presidente da Associação Água Pública, foi cabeça de lista nas eleições autárquicas de 2021 e também liderou as listas da CDU pelo círculo de Castelo Branco nas eleições legislativas de 2022 e 2024.
Em comunicado, a CDU justificou a escolha de Jorge Fael por ser “conhecedor do concelho, com experiência autárquica em diferentes órgãos e com reconhecida intervenção social”.
A CDU frisou que, com esta candidatura, apresenta à população da Covilhã (distrito de Castelo Branco) “a alternativa política para a mudança necessária na gestão municipal, visando o bem-estar das populações e o desenvolvimento harmonioso do concelho”.
Jorge Fael vincou o potencial que existe na identidade, gentes e história da Covilhã e anteviu recorrer à agricultura, à indústria, à Universidade da Beira Interior, à investigação, à Unidade Local de Saúde da Cova da Beira, ao movimento associativo, à serra da Estrela e outros recursos naturais para desenvolver o município.
“É preciso aproveitar tudo isso, o que nos pode distinguir, para atrair e fixar população”, salientou o candidato da CDU.
Embora tenha ressalvado que a perda de população não é um problema exclusivo da Covilhã, e que a sua resolução vai além da intervenção municipal, considerou que “as políticas locais contam” e defendeu que é necessário derrubar os “bloqueios e estrangulamentos graves que têm de ser resolvidos”.
“As pessoas e as famílias ficam e vêm quando há perspetivas de futuro, trabalho com direitos e salários dignos, habitação, serviços municipais e respostas sociais de qualidade”, enfatizou Jorge Fael.
Além dos salários “demasiado baixos”, da necessidade de uma rede pública de ensino pré-escolar e de lares, de vários equipamentos, da mobilidade dentro do município e na região e das acessibilidades o candidato da CDU à Câmara da Covilhã considerou urgente a revisão do Plano Diretor Municipal (PDM).
“Sem a revisão do PDM, a cidade continua a crescer mal, e ao sabor da lógica privada, os bairros continuam desprezados“, acrescentou Jorge Fael.
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