Mariana Mortágua voltou ao centro de contacto da Segurança Social, em Castelo Branco, na passada 5ªfeira, 17 de Abril, juntamente com Inês Antunes e outras pessoas candidatas às eleições legislativas, agendadas para 18 de Maio, de pelo círculo eleitoral do distrito de Castelo Branco.
Também esteve presente Beatriz Realinho, cabeça de lista do Bloco Esquerda (BE) pelo círculo eleitoral da Guarda, para prestar solidariedade às reivindicações destas trabalhadoras e trabalhadores, que continuam sem respostas por parte da Reditus, da Segurança Social e da Câmara Municipal de Castelo Branco.
Juntaram-se a esta luta pelo direito a um salário e subsídio de refeição mais justos, tempo de pausa adequado às suas necessidades e a serem tratados como os colegas da Segurança Social.
Recebem o salário mínimo, um subsídio de refeição de 4,27€, trabalham mais horas, não têm direito a tolerâncias de ponto e feriados municipais, como os colegas da administração pública, para além de terem os períodos de férias negados até ao mês de junho, numa função que é de enorme desgaste.
A coordenadora do partido afirmou: “É a segunda vez que venho aqui e fico sempre chocada. Estas trabalhadoras pedem coisas tão simples como ter um ponto de água para beber no seu espaço de trabalho e não conseguem ter esse ponto de água. Recebem o salário mínimo nacional, mas trabalham como técnicas da Segurança Social a darem aconselhamento a toda a gente que liga para o call center”. “Não há nenhuma razão para que a Segurança Social não internalize estes trabalhadores. São técnicos, são especializados, têm de receber como um técnico da Segurança Social, com o mesmo subsídio de refeição e condições de trabalho”
Em nota de imprensa, o BE reforça a posição quanto à internalização, cuja proposta foi rejeitada com votos contra dos partidos do governo (PSD e CDS-PP) e Iniciativa Liberal, com a abstenção do Partido Socialista, que se juntou aos demais para chumbar uma alteração que tem todo o interesse para a cidade e para o distrito. Tendo em consideração a governação de 27 anos do PS em Castelo Branco, seria de esperar que zelasse pela atratividade das oportunidades e de trabalho digno para as pessoas que vivem neste território.
“Para além do assédio de que têm sido alvo, a Reditus e o Instituto da Segurança Social tentaram, durante mais de uma semana, impedir a entrada da deputada, mesmo indo contra a legislação, e mesmo havendo precedentes de visitas por parte do ex-eurodeputado José Gusmão, em dezembro de 2023. Nesta visita, após acederem à entrada, a mesma foi negada a um assistente do grupo parlamentar e a membros da comitiva das listas, bem como ao sindicato, parte da comitiva. Sobre isto, o partido fará exposições a várias entidades, de modo a acabar com o clima de intimidação”, conclui o documento enviado à comunicação social.
Subscreva à nossa Newsletter
Mantenha-se atualizado!
© - Diário Digital Castelo Branco. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por: Albinet