Diário Digital Castelo Branco - Castelo Branco: Moradores e comerciantes desesperam com obras na Rua de São Tiago Diário Digital Castelo Branco - Not�cias num Clique

Castelo Branco: Moradores e comerciantes desesperam com obras na Rua de São Tiago

As obras na Rua de São Tiago, em Castelo Branco, estão a gerar crescente descontentamento entre os moradores e comerciantes locais, que dizem estar a viver uma situação insustentável.

  • Região
  • Publicado: 2025-04-23 04:57
  • Por: Miguel Martins

Previstas inicialmente para durar um ano, as intervenções já ultrapassaram esse prazo em quatro meses, sem sinal claro de conclusão à vista. A população afirma estar farta do prolongamento dos trabalhos e da falta de respostas por parte da autarquia.

A situação afeta particularmente os comerciantes da zona, que relatam quebras significativas nas vendas devido à falta de acessos aos seus estabelecimentos. “Os clientes simplesmente deixaram de vir. Não conseguem estacionar, não conseguem circular, há pó, ruído e tudo está fechado. Está a matar os nossos negócios”, lamenta um dos lojistas da rua. O impacto é visível não só nas lojas de comércio tradicional, mas também em cabeleireiros e outros serviços da zona que vivem, essencialmente, da proximidade com a comunidade.

De acordo com informações recolhidas pelo Diário Digital Castelo Branco, já foram apresentadas queixas ao Município, mas até ao momento não houve qualquer resposta oficial por parte da autarquia. A ausência de esclarecimentos, aliada ao prolongamento da obra, aumenta a frustração de quem vive e trabalha diariamente nesta importante artéria da cidade.

A Rua de São Tiago, situada numa das zonas centrais e mais antigas de Castelo Branco, é conhecida pela sua dinâmica local e presença comercial ativa. O estado atual das obras — com valas abertas, máquinas paradas durante dias e sinalização precária — tem transformado o local numa verdadeira dor de cabeça para quem ali circula.

Moradores apontam também os transtornos na mobilidade, sobretudo para idosos e pessoas com mobilidade reduzida, que veem o acesso às suas casas drasticamente condicionado. “É inadmissível. Se fosse num bairro mais visível, a obra já estaria pronta. Aqui parece que fomos esquecidos”, refere uma residente.

Subscreva à nossa Newsletter

Mantenha-se atualizado!

PUB

PUB

PUB

PUB