Fundão: Rita Natálio em residencia na Moagem- cidade do Engenho e das artes

A artista Rita Natálio está até 16 de Abril em residência n´A Moagem-Cidade do Engenho e das Artes a desenvolver o projecto de improvisação “Nada do que dissemos até agora teve a ver comigo (to be continued).

  • Cultura
  • Publicado: 2010-04-13 15:04
  • Por: Diario Digital Castelo Branco
A artista Rita Natálio está até 16 de Abril em residência n´A Moagem-Cidade do Engenho e das Artes a desenvolver o projecto de improvisação “Nada do que dissemos até agora teve a ver comigo (to be continued. 

 

Em 2009, Rita Natálio apresentou pela primeira vez na Fundação de Serralves “Nada do que dissemos até agora teve a ver comigo”, um projecto de improvisação criado no âmbito do Ciclo “DOCUMENTE-SE! Registos na 1a pessoa”.

Usando como ponto de partida um conjunto de testemunhos recolhidos previamente do exterior através de entrevistas, encontros e apropriações espontâneas, este projecto usava o tempo real das histórias de vida de pessoas com diferentes idades, origens e percursos para construir um só monólogo a partir desse conjunto diverso de experiências pessoais simultaneamente próximas e contrastantes.

“Nada do que dissemos até agora teve a ver comigo (to be continued)” é uma nova criação para três actores, Cláudio da Silva, Carla Bolito e Nuno Lucas em colaboração com a realizadora e artista visual Luciana Fina, que continuará a linha de pesquisa deste último trabalho, alargando-o ao contexto do video.

Durante  esta semana, no Fundão irão ser realizadas pequenas entrevistas e filmagens e todos são convidados a mostrar um pouco das suas vidas e das suas experiências. "Os encontros serão breves e procuramos todo o tipo de pessoas: novos, velhos, estudantes, profissões diferentes, ideias e gostos variados. Não é necessário que tenham qualquer tipo de experiência artística prévia, apenas que venham com vontade de se dar a conhecer um pouco." explica Rita Natálio.

"Tentaremos falar, como se diz em bom português, sobre tudo e nada. De personalidade, carácter e feitio. De família, trabalho e dinheiro. De opiniões e influências. De acontecimentos e coincidências. De acasos e enganos. De amores e ódios. De desejos e expectativas. De rotinas e excepções. De sorte e de azar. Da primeira vez que sentimos algo novo. Dos encontros decisivos. Dos medos, das dúvidas e das indecisões. Do que nos faz falta. Do que nos faz mais sentido. Do que nos preocupa. Ou, se for caso disso, de uma coisa que sempre quisemos dizer a um desconhecido." acrescenta a artista.

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