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UGT ameaça romper diálogo social caso Governo mexa nas reformas

A UGT ameaçou hoje romper o diálogo social com o Governo caso sejam anunciadas alterações nas reformas sem negociação com os parceiros sociais.

“Se mexerem no regime contributivo sem consultar os parceiros sociais, para a UGT há quebra total de diálogo social”, disse hoje o secretário-geral da UGT, João Proença, à saída de uma audiência com o Presidente da República.

João Proença lembrou que já em novembro do ano passado tinha avisado o Governo que mexer no regime contributivo da segurança social (reformas) sem negociar "pode ser" uma área de rutura.

Os órgãos de comunicação social noticiaram hoje estar a ser preparado pelo Governo um aumento da idade de reforma para os 67 anos, mas os cortes na despesa não fizeram parte das decisões de hoje do conselho de ministros, embora no final da reunião o secretário de Estado Luís Marques Guedes tenha admitido que o executivo "está a trabalhar" nestes cortes para compensar a inconstitucionalidade de normas do Orçamento de Estado deste ano.

A UGT, recebida hoje pelo Presidente da República, Cavaco Silva, numa audiência a seu pedido, em vésperas do congresso da central sindical, disse ver como "muito negativa" uma alteração na idade da reforma, alertando que "vai acelerar" o desemprego no país.

O sindicalista defendeu ainda ser necessário que "o Governo mude nas grandes questões" e alertou que o país "precisa de consensos e não de recuos".

João Proença explicou ainda que a central sindical manifestou a Cavaco Silva três "principais preocupações", destacando a situação do país, que "é muito preocupante", com o discurso do Governo de "cortes e mais cortes" e com o despacho do ministro das Finanças que faz depender o descongelamento de despesas da sua autorização e resulta de "uma reação impulsiva" à decisão do Tribunal Constitucional.

O crescimento económico e o desemprego, problema sobre o qual a UGT acusa o Governo de não estar a ser "sensível", e a preocupação com o futuro do diálogo social foram as outras preocupações transmitidas ao Presidente.

  • Economia
  • Publicado: 2013-04-11 14:35
  • Por: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

A UGT ameaçou hoje romper o diálogo social com o Governo caso sejam anunciadas alterações nas reformas sem negociação com os parceiros sociais.

“Se mexerem no regime contributivo sem consultar os parceiros sociais, para a UGT há quebra total de diálogo social”, disse hoje o secretário-geral da UGT, João Proença, à saída de uma audiência com o Presidente da República.

João Proença lembrou que já em novembro do ano passado tinha avisado o Governo que mexer no regime contributivo da segurança social (reformas) sem negociar "pode ser" uma área de rutura.

Os órgãos de comunicação social noticiaram hoje estar a ser preparado pelo Governo um aumento da idade de reforma para os 67 anos, mas os cortes na despesa não fizeram parte das decisões de hoje do conselho de ministros, embora no final da reunião o secretário de Estado Luís Marques Guedes tenha admitido que o executivo "está a trabalhar" nestes cortes para compensar a inconstitucionalidade de normas do Orçamento de Estado deste ano.

A UGT, recebida hoje pelo Presidente da República, Cavaco Silva, numa audiência a seu pedido, em vésperas do congresso da central sindical, disse ver como "muito negativa" uma alteração na idade da reforma, alertando que "vai acelerar" o desemprego no país.

O sindicalista defendeu ainda ser necessário que "o Governo mude nas grandes questões" e alertou que o país "precisa de consensos e não de recuos".

João Proença explicou ainda que a central sindical manifestou a Cavaco Silva três "principais preocupações", destacando a situação do país, que "é muito preocupante", com o discurso do Governo de "cortes e mais cortes" e com o despacho do ministro das Finanças que faz depender o descongelamento de despesas da sua autorização e resulta de "uma reação impulsiva" à decisão do Tribunal Constitucional.

O crescimento económico e o desemprego, problema sobre o qual a UGT acusa o Governo de não estar a ser "sensível", e a preocupação com o futuro do diálogo social foram as outras preocupações transmitidas ao Presidente.

 

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