O presidente do Tribunal de Contas, Guilherme d'Oliveira Martins, afirmou hoje que a instituição que preside fez há muito tempo recomendações a várias entidades sobre os contratos dos chamados ‘swap' de caráter especulativo e que estas continuam por responder.
O presidente do Tribunal de Contas, Guilherme d'Oliveira Martins, afirmou hoje que a instituição que preside fez há muito tempo recomendações a várias entidades sobre os contratos dos chamados ‘swap' de caráter especulativo e que estas continuam por responder.
"O Tribunal de Contas foi a primeira entidade a chamar à atenção de uma gestão que devia ser prudencial dos recursos públicos. As recomendações do tribunal há muito feitas continuam de pé e sabemos que pela lei quando as recomendações não são cumpridas, obviamente há consequências", afirmou, à margem de um colóquio sobre políticas orçamentais em tempo de crise que decorre em Lisboa.
O responsável explicou que as recomendações "foram em primeiro lugar feitas às empresas e foram feitas naturalmente à administração" e que, em termos gerais, as recomendações que a instituição a que preside fez até "têm sido ouvidas", mas que daqui em diante o importante é mesmo que este tipo de práticas não possa continuar a existir e que se forem encontradas responsabilidades, que existam consequências.
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