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"Problema não está nas taxas de juro mas na dívida" - Passos Coelho

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, defendeu hoje que o problema do país "não está nas taxas de juro, mas na dívida" acumulada e que para Portugal "ganhar qualidade creditícia" as contas "têm de bater certo".

  • Economia
  • Publicado: 2013-05-01 14:37
  • Por: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, defendeu hoje que o problema do país "não está nas taxas de juro, mas na dívida" acumulada e que para Portugal "ganhar qualidade creditícia" as contas "têm de bater certo".

"Há um mito que se instalou e que eu gostaria hoje de dar um contributo para afastar. É o  mito de que o Governo só não corta nos juros se não quiser", declarou Passos Coelho acrescentando que "nunca" as taxas de juro para a dívida pública foram tão baixas em Portugal.

"Não é preciso, portanto, dominar grande aritmética para perceber que o problema não está na taxa de juro, mas na dívida que é grande", explicou. 

O chefe do Governo que começou por se dirigir "aos mais jovens ou pessoas de idade mais avançada, pessoas que estão desempregadas que ficaram por via da crise económica numa situação de desproteção", discursava num encontro de 1º de Maio dos Trabalhadores Sociais Democratas (TSD), num hotel de Lisboa, onde se reuniram cerca de uma centena de pessoas.

Pedro Passos Coelho advertiu que é preciso "encontrar um entendimento sobre a realidade e não sobre a ficção" e que, "se fosse em razão dos juros", o país devia "preferir ficar a vida inteira sob a assistência económica e financeira".

"Nós pagámos em 2012 qualquer coisa como 7,5 mil milhões em juros de dívida pública, foi o maior programa orçamental, mais do que a saúde, a educação e a segurança social", sustentou.

O primeiro-ministro, contrariando as criticas, afirmou que o seu Governo está a preparar o país para o crescimento e prosperidade. "Restabelecemos equilíbrios importantes no estado e na sociedade, lançámos reformas importantes para voltar a crescer no futuro, estamos hoje a apostar mais na vertente do crescimento porque fizemos os trabalhos de casa. Estamos a dizer aos portugueses que os seus sacrifícios têm valido a pena e vão valer a pena", disse. 

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