Castelo Branco: Diocese sensibiliza para acolhimento de refugiados

A Diocese de Portalegre e Castelo Branco enviou uma nota a todos os párocos, grupos paroquiais e secretariados, sensibilizando-os para o acolhimento de refugiados e a solicitar o seu empenho para a disponibilização de casas paroquiais disponíveis.

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  • Publicado: 2015-09-18 17:36
  • Por: Diario Digital Castelo Branco/Lusa

A Diocese de Portalegre e Castelo Branco enviou uma nota a todos os párocos, grupos paroquiais e secretariados, sensibilizando-os para o acolhimento de refugiados e a solicitar o seu empenho para a disponibilização de casas paroquiais disponíveis.

"A Diocese de Portalegre e Castelo Branco, logo que a questão da vinda dos refugiados se colocou, enviou uma nota a toda a diocese sensibilizando-a para o acolhimento de refugiados e solicitando o empenhamento de todos e, particularmente dos párocos, para a disponibilização de casas paroquiais disponíveis", refere uma nota enviada à agência Lusa.

No documento, é ainda explicado que foi confiada à Cáritas Diocesana e ao Secretariado Diocesano da Pastoral Social e Mobilidade Humano a coordenação deste serviço ao nível da diocese.

À Lusa, a Diocese de Portalegre e Castelo Branco adianta que a Cáritas Diocesana delineou uma estratégia, tendo em vista a articulação com a Plataforma de Apoio aos Refugiados (PAR), e enviou aos párocos e grupos paroquiais de ação social (Conferências Vicentinas, Misericórdias, Cáritas Paroquias e outros) uma nota explicativa do processo.

Segundo essa nota, "a disponibilização de alojamentos e de outros recursos (ensino da língua portuguesa, alimentação e vestuário, apoio no acesso à saúde e educação, ajuda na inserção laboral) deve obedecer à inscrição na PAR", mediante o preenchimento de um formulário a ser enviado à Cáritas Diocesana de Portalegre e Castelo Branco.

As entidades que se inscreverem serão posteriormente contactadas, "tendo em vista o estabelecimento de um acordo garantindo que essa instituição ou família assegura à família de refugiados todo o processo de acolhimento e integração ao longo de um ano, com um segundo ano de redução gradual de apoio, face à desejada autonomização progressiva", lê-se na nota.

A diocese sublinha que apesar de ainda se desconhecer o número de refugiados que serão distribuídos pelos concelhos que a constituem "importa estar preparados e coordenados para maior celeridade do processo".

"Neste momento, já temos a oferta de sete habitações e a garantia dos apoios (alimentação e vestuário, apoio no acesso à educação e saúde e ensino da língua). Estes formulários já foram inscritos na PAR", refere a diocese.

O documento refere ainda que outras medidas serão adotadas e adianta que a diocese aguarda que a PAR abra uma conta de depósito em numerário, "cuja verba será encaminhada para a Cáritas e JRS no Médio Oriente (particularmente na Síria, Líbano e Jordânia)".

"Também estamos disponíveis para encontrar outro tipo de resposta se, e quando, surgirem as necessidades", conclui.

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