Covilhã: Município está solidário com refugiados

A Câmara Municipal da Covilhã convocou para a tarde da passada 4ª-feira do dia 16, no Auditório Municipal, uma reunião da Rede Social, o conjunto de entidades públicas e privadas sem fins lucrativos, organismos públicos que trabalham em prol da acção social. 

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  • Publicado: 2015-09-21 18:37
  • Por: Diario Digital Castelo Branco

A Câmara Municipal da Covilhã convocou para a tarde da passada 4ª-feira do dia 16, no Auditório Municipal, uma reunião da Rede Social, o conjunto de entidades públicas e privadas sem fins lucrativos, organismos públicos que trabalham em prol da acção social. 

Vítor Pereira, Presidente da autarquia, presidiu a esta reunião que contou com a presença da Santa Casa da Misericórdia da Covilhã, juntas de freguesia, IPSS e outras entidades para, nas palavras do edil covilhanense, “sensibilizar as instituições do concelho que operam no domínio social” para a atual crise de refugiados vivida na Europa e perceber “qual a disponibilidade e condições que cada um tem para os receber e em que número”. 

Ainda nas palavras de Vítor Pereira, “procurou-se dar cumprimento a uma deliberação importante tomada pela CIMBSE – Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela, onde por unanimidade os 15 municípios que a integram decidiram acolher refugiados, de forma articulada com as organizações governamentais e não - governamentais”. 

O autarca da Covilhã afirma que é uma obrigação receber bem estas pessoas pois também os portugueses foram bem acolhidos por todo o mundo aquando da emigração dos anos 60 e 70 do século passado. “Devemos afastar a demagogia e a xenofobia. Esta é uma acção genuinamente humanitária. 

Estamos a querer salvar vidas. Não estamos a tirar as pessoas da fome, estamos a salvar-lhes a vida”, acrescentou o Presidente da Câmara, frisando não se tratar de “um número ilimitado de pessoas” a chegar aos nossos territórios, mas sim “um número controlado, com um determinado estatuto”. 

Esta reunião da Rede Social serviu para decidir como acolher os refugiados, atendendo às suas “culturas, às suas condições específicas, à sua idiossincrasia”, concluiu Vítor Pereira. 

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