Hortense Martins pede consenso em torno do PNI

A deputada do PS Hortense Martins considerou, durante o debate quinzenal com o primeiro-ministro, o Plano Nacional de Investimentos (PNI) um “documento estratégico de extrema importância e relevância para o país”, explicando que o objetivo é que “tenha uma visão para o futuro de Portugal em termos de desenvolvimento, aproveitamento do seu potencial e recursos, e de valorização do território”.

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  • Publicado: 2019-01-14 00:00
  • Por: Diario Digital Castelo Branco

A deputada do PS Hortense Martins considerou, durante o debate quinzenal com o primeiro-ministro, o Plano Nacional de Investimentos (PNI) um “documento estratégico de extrema importância e relevância para o país”, explicando que o objetivo é que “tenha uma visão para o futuro de Portugal em termos de desenvolvimento, aproveitamento do seu potencial e recursos, e de valorização do território”.

“É, pois, um instrumento fundamental no que concerne ao investimento em infraestruturas, em equipamentos ao serviço do bem-estar e da melhoria das condições de vida dos portugueses”, com um valor de “quase 22 mil milhões de euros para um horizonte de dez anos”, refere a deputada eleita pelo círculo eleitoral de Castelo Branco em comunicado a que o Diário Digital Castelo Branco teve acesso.

Concorda com o primeiro-ministro, António Costa, que disse que o maior custo é “não decidir”. “Já tivemos erros demais no passado que custaram caro aos portugueses”, lembrou.

Hortense Martins dirigiu-se depois às bancadas da direita para garantir que “não se trata de eleitoralismo, como gostam de referir”. “A verdade é que é necessário avançar com estes investimentos”, como na altura em que o atual Executivo tomou posse “foi necessário avançar com o PETI 3+ para o bem do crescimento da nossa economia, do desenvolvimento do país e das pessoas e regiões”, defendeu a deputada, que acrescentou que, assim, o Governo do PS desbloqueou “a falta de projetos que se verificava na altura”.

A parlamentar socialista saudou ainda o Governo por o reforço da coesão territorial ser um dos primeiros desígnios do programa.

Segundo Hortense Martins, o Partido Socialista espera que, assim como o Governo conseguiu pegar no PETI 3+ “não voltando atrás e recomeçando tudo do zero” – pondo “o interesse do país à frente de todos os interesses conjunturais” –, seja possível o Parlamento, “gerarmos esses consensos a bem do país”.

O primeiro-ministro, António Costa, não podia estar mais de acordo com a deputada de Castelo Branco. “Temos de prosseguir com este programa de Coesão Territorial”, afirmou, lembrando um dos grandes programas que é o regadio, que vai criar “novos alquevas em novas áreas do país, de modo a aumentar a produtividade dos solos agrícolas”. O governante falou ainda nos investimentos em matérias de ambiente e em “pequenas ligações que fazem uma grande diferença” e deu alguns exemplos, entre eles os investimentos no IC 35 e no IC 31. Já na intervenção inicial o primeiro-ministro tinha referido que a Linha da Beira Baixa, a ligação Covilhã-Guarda, será retomada já no 2º trimestre de 2019, após dez anos de suspensão.

António Costa apelou ainda aos deputados para melhorar o documento apresentado pelo Governo de forma a que este saia “robustecido” e que possa ter um grande consenso político”.

 

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