O ex-presidente da Câmara da Covilhã Carlos Pinto criticou o PS, PCP, BE e PEV, referindo que “acabou a festa”, e apontou que “a missão mais urgente” para a Aliança é acabar com a “frente de esquerda”.
O ex-presidente da Câmara da Covilhã Carlos Pinto criticou o PS, PCP, BE e PEV, referindo que “acabou a festa”, e apontou que “a missão mais urgente” para a Aliança é acabar com a “frente de esquerda”.
Falando perante os delegados, na Arena d’Évora, Carlos Pinto afirmou ontem que o Governo deve estar convicto de que “a liberdade é propriedade da esquerda, que governar o Estado é um assunto exclusivo dos partidos da esquerda e que efetivamente os cidadãos são escravos da forma de ver a democracia dos partidos da esquerda”.
Por isso, a Aliança quer “dizer que acabou a festa e é já nas próximas eleições europeias”.
“E aqueles que à direita do Partido Socialista que andam a dormir é preciso que se convençam que a missão mais urgente, do ponto de vista político e partidário, é acabar com a frente de esquerda, começar a acabar com ela agora nas europeias e terminar nas legislativas de outubro”, vincou o ex-dirigente social-democrata.
Nem o PSD foi poupado a críticas: “Se não for a Aliança, não são os partidos à direita do Partido Socialista que vão mudar as coisas”.
“Não são os partidos que num dia estão pela liberdade do mercado, a liberdade das pessoas e que no dia seguinte vão à Associação 25 de Abril almoçar e prometer juras de amor à esquerda radical”, salientou.
Por isso, “chegou o tempo da clarificação política” e de “um Governo às direitas”.
O antigo social-democrata acusou também o executivo liderado por António Costa de “alimentar o monstro” quando “tudo era possível” em Portugal e “não havia racionalidade económica”.
Agora, admira-se que “o monstro queira mais” e “não tem dinheiro” para o alimentar, acrescentou, referindo-se às reivindicações de enfermeiros e professores.
Apontando que “os movimentos políticos precisam de líderes”, Carlos Pinto aproveitou para agradecer a Santana Lopes ter fundado a Aliança e não poupou nos elogios ao líder.
“Pedro Santana Lopes tem uma marca como político, esteve ao lado de um grande líder que viu nele a capacidade de liderar”, disse o antigo dirigente do PSD, numa possível alusão a Durão Barroso que lhe passou a pasta de líder do Governo quando foi para Bruxelas.
Perante os delegados ao congresso, o antigo autarca disse ainda que Santana “foi um grande secretário de Estado da Cultura” e um “autarca de referência”.
“Santana Lopes veio fundar um novo partido que, antes de mais, é a expressão da liberdade que nós entendemos constituir a própria expressão da democracia, um partido que vai sem medos” porque vem “para dizer as verdades” sobre um “Governo que faz de conta que governa”, assinalou.
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