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Politécnico de Castelo Branco tem um impacto na economia regional de 39,3 ME

O Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) teve, em 2017, um impacto anual na região de 39,3 milhões de euros, o que equivale a 5,3% do PIB dos concelhos de Castelo Branco e de Idanha-a-Nova, foi hoje anunciado.

  • Economia
  • Publicado: 2019-04-30 00:00
  • Por: Diário Digital Castelo Branco/Lusa

O Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) teve, em 2017, um impacto anual na região de 39,3 milhões de euros, o que equivale a 5,3% do PIB dos concelhos de Castelo Branco e de Idanha-a-Nova, foi hoje anunciado.

"80% deste impacto deve-se a gastos dos estudantes. Cada aluno do IPCB gasta em média mensalmente 436 euros. Em particular, os alunos que mudaram de concelho de residência para estudar no IPCB apresentam um gasto mensal médio de 479 euros, enquanto os restantes gastam mensalmente 351 euros", explicou o presidente do IPCB, António Fernandes.

Este responsável falava numa conferência de imprensa para apresentar os dados referentes ao IPCB, que resultam do estudo "O Impacto Económico dos Institutos Superiores Politécnicos em Portugal", do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos (CCISP), que analisa os impactos diretos e indiretos da presença de 12 destes institutos nas regiões onde se inserem.

António Fernandes sublinhou que além da determinação do impacto económico do IPCB, a grande mais-valia do estudo assenta na caracterização detalhada que foi possível obter de toda a população que constitui o IPCB e que contava, em 2017, com 435 docentes, 212 funcionários e 3.794 alunos.

"Este impacto no ano de 2017 corresponde a 5,3% do produto Interno Bruto (PIB) dos concelhos de Castelo Branco e Idanha-a-Nova. Por outro lado, por cada euro gasto pelo Estado no financiamento do IPCB, gera-se um nível de atividade económica de 2,20 euros. Isto vem provar a importância do investimento que o Estado faz nestas instituições, particularmente, no interior", frisou.

O documento mostra, através do inquérito feito aos alunos da instituição, que 67,1% mudou de residência para estudar numa das escolas do IPCB.

Adianta ainda que os alunos que não mudaram de residência para Castelo Branco correspondem a 1.248 e destes, 861 (69%) iriam estudar para outra localidade caso não tivessem ingressado do IPCB.

Já em relação aos docentes e funcionários da instituição, 42,3% dos docentes mudou o seu concelho de residência para trabalhar no IPCB e 34,5% deslocam-se diariamente de outros concelhos para Castelo Branco ou Idanha-a-Nova.

Quanto aos funcionários, verificou-se que 16,5% mudou de residência para trabalhar na instituição e 4,2% deslocam-se diariamente de outro concelho para o fazer.

António Fernandes realçou ainda que a instituição teve na primeira fase de candidaturas um total de 934 estudantes internacionais, um número que disse ser "inédito" ao nível da instituição.

"O IPCB tinha registado um total de 159 candidaturas em 2017 e 230 em 2018. Este número representa um aumento superior a 50% e está próximo dos limites da instituição", sustentou.

Atualmente, a instituição tem três residências de estudantes em Castelo Branco, com uma capacidade de oferta de 310 camas, e uma em Idanha-a-Nova, com 108 camas.

Segundo este responsável, as Câmaras de Castelo Branco e de Idanha-a-Nova estão a tentar encontrar soluções para o alojamento dos estudantes, sendo que, neste momento, cada uma tem em vista quatro imóveis para colmatar as necessidades.

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