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Oleiros: Santuário lusitano no Orvalho

No próximo sábado, na freguesia de Orvalho, onde se situa uma das mais significativas manchas de Azereiro (Prunus lusitanica) da Península Ibérica, vai realizar-se o Ateliê da Floresta Laurissilva, integrado na iniciativa Dez Freguesias, Dez Experiências. Em plena Serra do Muradal, outrora refúgio de lusitanos, a jornada termina com um almoço no Miradouro do Mosqueiro, ao qual se segue a recriação histórica "Santuário Lusitano", a cargo da Companhia de Teatro Viv´Arte.

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  • Publicado: 2019-05-23 00:00
  • Por: Diário Digital Castelo Branco

No próximo sábado, na freguesia de Orvalho, onde se situa uma das mais significativas manchas de Azereiro (Prunus lusitanica) da Península Ibérica, vai realizar-se o Ateliê da Floresta Laurissilva, integrado na iniciativa Dez Freguesias, Dez Experiências. Em plena Serra do Muradal, outrora refúgio de lusitanos, a jornada termina com um almoço no Miradouro do Mosqueiro, ao qual se segue a recriação histórica "Santuário Lusitano", a cargo da Companhia de Teatro Viv´Arte.

No culminar de uma semana em que por todo o Mundo se celebra a biodiversidade, a jornada contemplará uma abordagem no local por um dos maiores especialistas na matéria, o Professor Carlos Pinto Gomes, da Universidade de Évora e responsável pelo projeto Life-relict, o qual surgiu da vontade de preservar um habitat raro na Europa, dominado por plantas testemunhas das florestas de laurissilva que ocuparam a Península Ibérica em épocas geológicas passadas, quando o clima era tropical, como é o caso dos raros azereirais.

Numa região rica em geomonumentos, a importância geológica do local e a sua ligação ao coberto vegetativo existente será também abordada pela geóloga Joana de Castro Rodrigues, do Geopark Naturtejo.

Este ateliê temático de cultura e gastronomia integrará também a tradição da freguesia, ilustrada por alguns apontamentos cénicos levados a cabo pelo Grupo dos Amigos Incondicionais de Orvalho (GAIO). A organização está a cargo do Município e da Junta de Freguesia de Orvalho e conta com o apoio do GAIO, do Geopark Naturtejo e da Phytos - Associação Portuguesa das Ciências de Vegetação.

Recorde-se que a atividade integra o projeto intermunicipal Beira Baixa Cultural - um projeto promovido pela Comunidade Intermunicipal e Municípios que a constituem, sendo cofinanciado pelo Fundo de Desenvolvimento Europeu/Portugal 2020.

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