O Município de Oleiros, em parceria com a Associação Portuguesa da Castanha (RefCast), e a Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro (DRAPC) realizou na passada semana várias ações de combate à vespa das galhas do castanheiro em várias freguesias do concelho, através de largadas de "Torymus sinensis".
O Município de Oleiros, em parceria com a Associação Portuguesa da Castanha (RefCast), e a Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro (DRAPC) realizou na passada semana várias ações de combate à vespa das galhas do castanheiro em várias freguesias do concelho, através de largadas de "Torymus sinensis".
Considerando que o método mais eficaz de combate à vespa é a luta biológica – largada dos parasitoides "Torymus sinensis" que se alimentam das larvas que estão nas árvores e são capazes de exterminar a vespa –, foram efetuadas largadas de acordo com as comunicações dos proprietários que reportaram os sintomas derivados desta praga aos serviços do Gabinete Técnico Florestal/Serviço Municipal de Proteção Civil. O nosso Município suporta monetariamente a aquisição do método biológico de luta, de modo a fazer face a esta praga e diminuir assim, os efeitos que a mesma poderá trazer à produção de Castanha no nosso concelho e na região. Em 2019, o GTF/SMPC realizou sete largadas de insetos, que decorreram na época ideal do estado fenológico.
De recordar que, o "Dryocosmus kuriphilus yasumatsu", conhecido como a vespa das galhas do castanheiro, é um inseto que ataca vegetais do género "Castanea", induzindo a formação de galhas nos gomos e folhas, provocando consequentemente a redução do crescimento dos ramos e a frutificação e podendo diminuir drasticamente a produção e a qualidade da castanha e conduzir ao declínio dos castanheiros.
Em Portugal não existem, até ao momento, produtos fitofarmacêuticos homologados para utilizar no combate a esta praga, pelo que é expressamente proibida a aplicação de quaisquer produtos fitofarmacêuticos para controlo da vespa das galhas do castanheiro. No entanto, aconselha-se os proprietários que verifiquem os seus castanheiros afetados, a comunicarem à DRAPC ou GTF/SMPC de modo a que sejam analisados e contabilizados para a próxima época de largadas.
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