A Introsys, empresa de tecnologias digitais, instalou o seu centro de investigação em Castelo Branco, onde apresentou o seu mais recente projeto de soluções inovadoras para o controlo de qualidade de cordões de cola. O primeiro centro de investigação da empresa, que tem sede em Palmela, fica localizado no Centro de Empresas Inovadoras (CEI) de Castelo Branco, onde irá desenvolver trabalho nas áreas de aplicações para robótica móvel, inspeção de qualidade para indústria e automação industrial.
A Introsys tem atualmente subsidiárias no México e na China e mais de 250 colaboradores, engenheiros, na sua maioria.
Desenvolve trabalho para um leque de clientes de que fazem parte grupos como a Volkswagen, BMW e Ford, que usam tecnologia desta empresa portuguesa.
Além dos serviços prestados para a indústria de automação, a Introsys tem apostado na investigação, o que lhe tem permitido o desenvolvimento de produtos inovadores que permitem um controlo de qualidade em tempo real nas linhas de montagem da indústria automóvel.
O projeto See-Q visa a procura de soluções inovadoras para o controlo de qualidade de cordões de cola utilizados em materiais compósitos que não podem ser soldados.
João Cabrita, investigador da Introsys na área do ‘software' explica que o projeto tem uma filosofia zero defeitos, onde o objetivo passa por melhorar a qualidade, reduzindo o custo de produção e o impacto ambiental.
A Introsys oferece um conjunto de serviços especializados dedicados à indústria automóvel ao nível de projeto e desenvolvimento elétrico, instalação elétrica, comissionamento virtual, programação de autómatos e de robots e gestão de projetos.
O presidente da Câmara de Castelo Branco, Luís Correia, agradeceu à empresa por ter escolhido o CEI para a instalação do seu centro de investigação.
"Hoje, a nível tecnológico, estamos em grande crescimento e progresso. O CEI é atualmente a demonstração de que o interior, apesar de todas as dificuldades, é uma oportunidade", afirmou.
O autarca adiantou ainda que, atualmente, o conjunto de empresas instaladas no CEI representam cerca de três milhões de euros de faturação anual (dois milhões dizem respeito a exportação) e representam quase 150 postos de trabalho.
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