Estamos cientes de que o Município da Covilhã tem estado atento a situações de emergência resultantes de situações complexas de pessoas refugiadas, a quem tem procurado encontrar habitação e assegurar as condições mínimas necessárias à sua sobrevivência.
Todavia, a regularidade com que estes fluxos chegam à região torna necessária a criação de ferramentas permanentes que contribuam para a inclusão destas populações, através de formas de atuação simples, capazes e eficazes, que prevejam medidas de inclusão e de combate às diversas formas de desigualdade, que afetam de forma particular as minorias, através da aprendizagem do português, da integração de menores nos estabelecimentos de ensino, da qualificação da população ativa e do alargamento das oportunidades de integração laboral, contribuindo para o rejuvenescimento do mercado de trabalho, fundamental em qualquer região que pretenda ser produtiva.
Os Centros Nacionais de Apoio à Integração de Migrantes (CNAIM), dependentes do Alto Comissariado para as Migrações (ACM, I.P.), recentemente substituído pela Agência Portuguesa para as Minorias, Migrações e Asilo (APMMA), dão respostas especializadas a diferentes dificuldades sentidas pelas pessoas migrantes em Portugal, através de gabinetes dedicados e de instituições parceiras, proporcionando apoio e acompanhamento integrado.
Paralelamente, as associações e entidades de solidariedade locais, de entre as quais se destacam o Balcão de Apoio ao Migrante da Mutualista Covilhanense e o Centro Local de Apoio à integração de Migrantes da Covilhã da Santa Casa da Misericórdia da Covilhã, estão atentos e têm vindo a desempenhar um papel fundamental, no terreno, para melhorar a integração das pessoas estrangeiras que escolhem o nosso país para os seus projetos de vida.
Numa busca rápida ao portal do Alto Comissariado para as Migrações, verificámos que o Município da Covilhã não integra a Rede de Municípios Amigos dos Imigrantes e da Diversidade - RMAD. Tão pouco no site da Câmara Municipal é possível encontrar serviços de apoio direto ao migrante.
Assim, questionámos o Senhor Presidente da Câmara Municipal da Covilhã que serviços ou estruturas tem a orgânica do município atualmente disponíveis para fazer um acompanhamento próximo, metódico e de longo prazo a estas populações ou se estão em fase de criação alguns mecanismos de apoio nesse sentido
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