Integradas no calendário das ações que serão realizadas na abertura do ano letivo, os sindicalistas realizam na próxima segunda-feira, 11 de Setembro, pelas 10:30 horas, ações de afixação de materiais (pendões e MUPIs) na Escola Secundária Amato Lusitano, em Castelo Branco, e Escola Secundária Frei Heitor Pinto, na Covilhã.
Segundo a nota de imprensa enviada ao Diário Digital Castelo Branco, estes materiais de informação e propaganda dirigem-se às comunidades educativas locais, alertando para a necessidade de mobilização em defesa da escola pública e, em particular, para a compreensão do problema da falta de professores que é consequência de políticas de desvalorização da profissão docente.
Complexificação dos processos de trabalho, com uma enorme burocratização do trabalho docente, falta de condições de trabalho, degradação de edifícios e dos equipamentos, insuficiente investimento na sua modernização, manutenção de uma elevada precariedade laboral, baixos salários e baixas perspetivas de valorização das pensões de aposentação, destruição da carreira, incluindo, bloqueamento no acesso aos escalões de topo, elevado desgaste físico e psíquico, inexistência de um regime de gestão promotor da participação dos professores nos níveis de decisão e uma crescente dependência de “vontades” conjunturais das autarquias, entre outros aspetos, somam razões para que o número de jovens que querem ingressar na profissão docente seja muito reduzido, o que é uma ameaça para o futuro que tem de ser encarada com seriedade. "Este é, hoje, sem dúvida, um dos grandes problemas que afetam todo o sistema educativo", lê-se na nota.
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