A actualidade dos conflitos Israel-Palestina e Ucrânia-Rússia e muitos outros ao virar da esquina...
Não gosto de usar este espaço para fins políticos, pois reconheço as divergências que existem entre as pessoas, inclusivamente do ponto de vista, a opinião pessoal fundamentada com as origens, a cultura, os aspectos pessoais, até no que come ou bebe (a alimentação).
Vivemos num Mundo global, multicultural. Por vezes criticamo-nos e olhamos para os animais, como eles se dão e formam o ecossistema. No entanto, o ser humano é dominante neste planeta, e sabemos dos problemas que temos passado e que ainda estão para vir.
Viver num Mundo global, na teia das diferentes culturas não é fácil. Achamos que podemos ter mais, e somos o dono da razão, que o que é nosso é que importa. Acabamos por não respeitar as fronteiras, e aceitá-las como são, desrespeitamos a vizinhança porque achamos que algo que lhe favoreça podia ser nosso também... A ambição, o pretensiosismo, a ganância, o egoísmo, são factores que nos distinguem e que ao mesmo tempo nos afectam negativamente.
Tenho um imenso orgulho pela cultura de Portugal, e provavelmente, foi a primeira nação civilizada e devidamente documentada, nem por isso o primeiro povo a promover a globalização, porque já outros povos o tinham feito. Mas também a globalização tem pontos negativos, como aqueles que descrevo atrás. A História documenta os locais, as suas origens, os seus costumes, a sua cultura. Deserdar uma terra de um povo é cruel, e dizer que não lhe pertence, ou não tem direito a ela.
O Mundo é muito mais do que as fronteiras, e não temos de viver numa região, contidos. Mas temos de respeitar e viver numa comunhão, numa onda de paz, e sobriedade. A noção de que o que é nosso também pode ser partilhado. O Mundo é um local esférico, em que os extremos se tocam, e tem um formato irregular, porque o que nos parece perfeito, tem os seus defeitos. E também cada um de nós, tem os seus próprios defeitos, por isso, existem pessoas boas e más. Contudo, conhecemos as referências e que ultrapassando determinados limites, estamos a ser cruéis, com os outros, e com nós próprios também.
Saibamos viver em comunhão, é a palavra-chave, e acho que é esse o caminho certo da nossa sociedade. Enquanto não aceitarmos os outros como são, continuaremos a viver em guerras, em discussões, inconformados, desestabilizados, e até desajeitados.
Saibamos amar os outros como são, e saibamos à partida que ninguém é igual a ninguém, todos somos diferentes, mas podemos aceitar e respeitar, sem ofender e sem matar.
VIVA A PAZ, É TUDO O QUE MAIS DESEJO!!!
Subscreva à nossa Newsletter
Mantenha-se atualizado!
© - Diário Digital Castelo Branco. Todos os direitos reservados.
Desenvolvido por: Albinet