A Câmara Municipal de Castelo Branco acaba de anunciar que foi notificada, pelo IFAP, I.P., da decisão da comissão de gestão do Programa Nacional de Regadios da anulação da decisão de aprovação e correspondente indeferimento da candidatura.
Em comunicado de imprensa a autarquia refere que, "desde a sua entrada em funções, o atual executivo municipal assumiu a posição de que o projeto existente para o Aproveitamento Hidroagrícola da Gardunha Sul – Bloco da Marateca, tal como está formulado e nas presentes condições, não poderia ser executado.
Nomeadamente, sem a prévia garantia da entrada em funcionamento da barragem do Barbaído não poderia criar-se um regadio, alimentado pela barragem de Santa Águeda/Marateca, com as características do projeto que tinha sido aprovado.
Sempre foi do entendimento do atual executivo municipal que os estudos que serviram de base a este projeto não ofereciam garantias suficientes de que o abastecimento futuro de água para consumo dos Albicastrenses, assim como dos Idanhenses e dos Rodenses, não seria posto em causa. Adicionalmente, tendo em conta a evolução do sector da construção, não estava garantido que o financiamento previamente aprovado seria suficiente para os custos de implementação deste projeto.
Perante a insistência dos outros intervenientes neste projeto, assim como da entidade responsável pelo Programa Nacional de Regadios, o atual executivo municipal manteve sempre a sua posição. Neste contexto, foi a Câmara Municipal de Castelo Branco notificada, pelo IFAP, I.P., da decisão da comissão de gestão do Programa Nacional de Regadios da anulação da decisão de aprovação e correspondente indeferimento da candidatura previamente aprovada. Este desfecho não é, para a Câmara Municipal de Castelo Branco, surpreendente e está, assim, definitivamente encerrada a questão do Regadio Gardunha Sul – Bloco da Marateca.
A Câmara Municipal de Castelo Branco entende que nem todos os projetos possíveis são vantajosos. Este projeto, nestas circunstâncias, afigurava-se como tendo vantagens discutíveis e riscos evidentes. Para a Câmara Municipal de Castelo Branco, esta decisão salvaguarda os interesses do concelho de Castelo Branco, assim como dos concelhos de Idanha-a-Nova e de Vila Velha de Ródão, que nunca foram tidos em conta neste projeto, mas que sentiriam o seu impacto.
As pessoas estão primeiro e as suas necessidades são a prioridade do atual executivo Municipal. Encerrada esta questão, a aposta permanece naquele que é, neste âmbito, o projeto verdadeiramente estruturante para o Município, o projeto da barragem do Barbaído, que será uma realidade. A Câmara Municipal de Castelo Branco continuará focada nas matérias absolutamente prioritárias para os Albicastrenses: a Saúde, a Educação, os apoios às famílias e a revitalização do nosso concelho", conclui o texto enviado ao Diário Digital Castelo Branco.
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