O independente Rui Pelejão, ex-jornalista, de 51 anos, é o candidato do Partido Socialista (PS) para tentar vencer a Câmara Municipal do Fundão e avança para pensar em novas soluções para este concelho do distrito de Castelo Branco.
"Há coisas na política autárquica atual que estão bem, que é para continuar. Há coisas que estão mal, que é para melhorar ou corrigir e, sobretudo, há que pensar em coisas que nunca foram feitas”, afirmou este sábado, 22 de Março, Rui Pelejão, licenciado em Comunicação Social e até recentemente sócio e diretor de marketing e inovação do Jornal do Fundão.
Segundo o Observador, citando a Lusa, o candidato do PS sublinhou que a sua motivação é “poder fazer” e considerou as autarquias “um meio de política concreta, de poder fazer coisas em benefício das comunidades”.
Com raízes na Aldeia Histórica de Castelo Novo, e residente no Alcaide, Rui Pelejão apontou também “a componente emocional” para ter aceitado o repto de alguns militantes socialistas que afirmou terem-no “desinquietado” para liderar a candidatura.
É a terra dos meus avós, a terra da minha mãe, agora é a terra da minha filha e, portanto, também já é a minha terra, e gostava de dedicar os meus melhores anos de trabalho a ajudar isto a ir para a frente”, acrescentou Rui Pelejão.
O candidato adiantou que o PS quer construir um projeto “aberto aos cidadãos que não tenham militância, mas que queiram dar um passo em frente” e estejam dispostos a dar o seu contributo.
“Nós não podemos passar a vida sentados no sofá a dizer mal disto tudo, a dizer mal dos políticos e das coisas que acontecem e não nos envolvermos, não participarmos”, frisou Rui Pelejão.
Nos próximos meses, o trabalho vai passar por ouvir as pessoas, para fazer o diagnóstico “do que o Fundão precisa”.
Melhorar a relação entre a cidade e as freguesias, nomeadamente com um sistema de transporte em função das necessidades, as questões ligadas ao envelhecimento, à saúde e à solidão são algumas das preocupações, tal como a atenção a dar ao comércio local.
“Temos de considerar que o comércio local é mais do que economia, é a maneira de termos vida na cidade e nas freguesias. Essa será uma aposta interessante”, sustentou.
Dar continuidade à política de inovação do município está também no horizonte, mas olhando para a inovação “não como um fim, mas como um meio melhorar a vida das pessoas, das empresas”.
“A preocupação aqui é ouvir as pessoas, identificar os problemas e unirmo-nos para resolver e criar soluções”, enfatizou Rui Pelejão.
A Câmara do Fundão é liderada pelo PSD desde 2001, mas o candidato do PS é da opinião que, com a saída do atual presidente, “este é um ciclo de governação que se esgota” e garantiu que os socialistas estão preparados para iniciar um novo ciclo no Fundão.
“Este ciclo encerra-se com a saída do atual presidente, Paulo Fernandes, porque ele, no fundo, é que encarnou e deu alma a este projeto político”, analisou Pelejão.
O candidato asseverou não representar uma revolução, mas uma alternativa.
“O que propomos é uma mudança tranquila e serena, não é uma revolução. É oferecer aos fundanenses uma alternativa”, reforçou.
No Fundão já é conhecida a candidatura do vice-presidente do município, Miguel Gavinhos, pelo PSD.
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