A Câmara Municipal de Castelo Branco assinou um Contrato Interadministrativo com a Junta de Freguesia de Santo André das Tojeiras, que estabelece um apoio de 30.000 euros, para auxiliar as populações locais, no âmbito dos prejuízos causados pelo incêndio rural ocorrido a 4 de Agosto de 2023.
O incêndio teve origem na localidade de Carrascal, freguesia de Sarzedas, que evoluiu e atingiu com maior impacto a área da freguesia de Santo André das Tojeiras, deixando marcas, físicas e psicológicas, na população aí residente.
A comparticipação tem em vista a reposição de elementos danificados ou destruídos, como equipamentos e utensílios agrícolas, efetivo pecuário, material de rega e árvores frutíferas.
Em nota de imprensa, a autarquia anuncia que o documento foi assinado por Leopoldo Rodrigues, Presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, e por Luís Manuel de Andrade, Presidente da Junta de Freguesia de Santo André das Tojeiras.
De recordar que em 2023, após o incêndio, Leopoldo Rodrigues, anunciou que no concelho os prejuízos causados pelos incêndios ultrapassavam 394 mil euros, verba que excluía os valores resultantes dos 1.203 hectares de área ardida.
Segundo o relatório de apuramento de danos provisórios na área do município de Castelo Branco, resultantes do incêndio rural que teve início no Carrascal, no dia 04 de Agosto de 2023, foram atingidas áreas das freguesias de Sarzedas e de Santo André das Tojeiras, sendo esta última a mais afetada, com um total de 10 localidades a serem afetadas pelas chamas.
Na freguesia de Sarzedas, foram atingidas duas localidades, Carrascal e Sobrainho da Ribeira.
De acordo com o relatório, o somatório dos danos apurados teve como base, o registo feito por 53 proprietários, sobretudo, da freguesia de Santo André das Tojeiras.
No total, na morte de animais, necessidade de reposição do capital produtivo em explorações agrícolas, danos em edificado e rede viária, o valor apurado é de 394.339 euros, montante que não incluía os 1.203 hectares de área ardida, dos quais cerca de 917 hectares são de pinheiro-bravo.
O incêndio que deflagrou no dia 04 de Agosto, no concelho de Castelo Branco progrediu para o concelho de Proença-a-Nova e entrou em fase de resolução passados dois dias.
Segundo o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), os incêndios rurais registados em Odemira e Castelo Branco no início de Agosto de 2023 representaram mais de metade do total de área ardida em Portugal.
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