O SEMPRE – Movimento Independente, liderado por Luís Correia, denunciou esta 2ªfeira, 31 de Março, em conferência de imprensa, a perda de 35 milhões de euros em financiamentos por parte do atual executivo socialista da Câmara Municipal de Castelo Branco.
Segundo o Movimento Independente, o município era anteriormente reconhecido pela sua capacidade de captar e executar investimentos financiados, o que contribuía para o desenvolvimento local e libertava recursos próprios para novos projetos. No entanto, essa estratégia terá sido desmantelada, comprometendo a reputação da autarquia e afastando-a de oportunidades de investimento.
Entre os financiamentos perdidos, o SEMPRE destaca o projeto dos “Bairros Digitais”, avaliado em 2 milhões de euros. O presidente da Câmara terá anunciado o projeto, mas, mais tarde, admitiu que o financiamento foi perdido, alegando que a iniciativa seria concretizada com fundos municipais. Para Luís Correia, essa postura prejudica a imagem do município junto das entidades financiadoras e reflete uma falta de concretização dos anúncios feitos pelo executivo.
Outro caso apontado foi o do regadio ao sul da Gardunha, que poderia ter trazido 15 milhões de euros para reforçar a competitividade agrícola da região. O SEMPRE critica o facto de a câmara ter prescindido deste financiamento sem justificativa, o que pode ter contribuído para que Castelo Branco ficasse de fora do programa nacional “A água que nos une”, que prevê investimentos em barragens e regadios em diversos concelhos. A ausência de uma candidatura inviabilizou também o financiamento da barragem do Barbaído, promessa eleitoral do atual executivo.
Por fim, o Movimento Independente alertou para o falhanço na execução do programa de habitação a custos acessíveis, que previa um investimento de 21 milhões de euros no concelho, financiado pelo PRR. Com apenas um edifício e três habitações em construção, apenas 2,5 milhões do total previsto serão utilizados dentro do prazo, resultando na perda de 18,5 milhões de euros. Luís Correia acusa o executivo de falta de planeamento e de agir apenas com base na propaganda, comprometendo o futuro do concelho ao perder oportunidades de investimento estruturante.
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