Por: Diário Digital Castelo Branco
O candidato à presidência da república, , está sua terra natal, Penamacor, no distrito de Castelo Branco, onde passa sempre esta quadra festiva, em família, e não perde o acender daquele que se assume como o maior madeiro do país, precisamente à meia-noite desta terça-feira, 23 de Dezembro.
A "jogar em casa", António José Seguro afirmou que "as sondagens, são as sondagens", reiterando que o voto na sua candidatura "é necessário e os portugueses estão a perceber isso".
Em declarações aos jornalistas, na sua terra natal, candidato desvaloriza o facto de estar a subir nas sondagens, preferindo destacar a onda de apoio que diz estar a crescer.
Acredita que os debates ajudaram a esclarecer os eleitores e que isso justifica o apoio que os portugueses lhe manifestam.
Já o último debate, entre os candidatos Marques Mendes e Gouveia e Melo, "detestei-o. Não tenho outra palavra para dizer. Detestei. Porque nós estamos a candidatar-nos a Presidente da República, que deve ser um referencial de valores, um referencial de respeito, um referencial de esperança. E aquilo que eu ouvi ontem foi falar tudo menos disso. Foi falar tudo menos do país. Nós precisamos de elevar a qualidade da nossa democracia e nós, os candidatos, temos essa responsabilidade. Falar de soluções para os problemas concretos dos portugueses. A política só é política se resolver os problemas dos portugueses".
Quanto aos cartazes do Chega, que o Tribunal deliberou que fossem retirados, António José Seguro limita-se a responder que "a lei em Portugal tem de ser cumprida por todos. Não há ninguém acima da lei. A lei é a lei e num Estado de direito democrático todos são obrigados a cumprir a lei. A começar por aqueles que são deputados".
O candidato apoiado pelo PS, partido cuja estrutura distrital compareceu em peso em Penamacor para acompanhar António José Seguro, considera que "cada vez mais, as pessoas querem alguém que seja equilibrado, que seja ponderado, que venha para agregar, que venha para unir".
Seguro refutou ainda o apelo ao voto útil, justificando que se dirige aos eleitores e não aos candidatos: "Os portugueses precisam de voltar a acreditar, de lhes ser devolvida a esperança. Nós temos um país para construir, temos muitas dificuldades, é certo, mas também temos talento, temos inteligência, temos trabalho, temos capacidade e é isso que eu quero deixar como mensagem aos portugueses", concluiu.
Receba as principais notícias no seu email e fique sempre informado.
© 2025 Diário Digital Castelo Branco. Todos os direitos reservados. Desenvolvido por Albinet