Castelo Branco: CCCCB com estreia mundial de obra de Alexandre Delgado

Sob o mote Música de Câmara para Castelo Branco, o Centro de CULTURA Contemporânea (CCCCB) de Castelo Branco vai ser palco de uma estreia mundial no dia 23 de fevereiro, às 18:00 horas. 

  • Cultura
  • Publicado: 2020-02-20 00:00
  • Por: Diário Digital Castelo Branco
Segundo a informação a que o Diário Digital teve acesso, o espetáculo é organizado pela Câmara Municipal de Castelo Branco e resulta de encomendas feitas pelo Município a três compositores portugueses.
O programa contempla a apresentação das obras Aus der Tiefen, de César Viana, a Suite Raiana, de Fernando Lapa, escrita a partir de temas tradicionais da Beira Interior, e a estreia mundial da obra Samambaia, de Alexandre Delgado. 
Os intérpretes serão o João Roiz Ensemble e, como convidados, o clarinetista Pedro Ladeira e Carisa Marcelino, no acordeão.
Em comunicado, Luís Correia, Presidente da Câmara Municipal, afirma que 
“este é um claro exemplo de uma iniciativa que promove a cultura e, 
simultaneamente, destaca a importância do património musical tradicional e a 
sua leitura contemporânea”.
A iniciativa permite estimular os compositores a contribuírem para uma leitura multifacetada da contemporaneidade e afirmar Castelo Branco enquanto centro de produção cultural nacional.
Alexandre Delgado nasceu em Lisboa em 1965 e é compositor e violetista. Estudou na Fundação Musical dos Amigos das Crianças e diplomou-se em violino e composição no Conservatório Nacional em 1983. Discípulo de Joly Braga Santos, o seu Prelúdio para Cordas foi estreado pela Orquestra Sinfónica da RDP em 1982. Prosseguiu os seus estudos com Jacques Charpentier em 
França (como bolseiro da SEC),diplomando-se com o 1.º Prémio de Composição do Conservatório de Nice em 1990. A sua obra Antagónica foi selecionada para os World Music Days, na Cidade do México, em 1993, e o seu Quarteto de Cordas foi gravado em CD pelo Quarteto Arditti. Langará, para 
clarinete solo (1992), tornou-se peça de reportório a nível internacional, com 
múltiplas gravações em CD. Com encomendas de vários festivais internacionais e das principais instituições musicais portuguesas, a sua produção inclui a ópera de câmara O Doido e a Morte, cuja estreia dirigiu no São Carlos em 1994, em Berlim em 1996, e cuja 6.ª produção dirigiu no Teatro de Almada em maio de 
2014. A sua ópera em dois atos A Rainha Louca foi estreada e gravada em CD 
sob sua direção, no CCB, em 2011. Entre as suas obras mais recentes destacam-se o ciclo Cinco Sonetos Quinhentistas (estreado pelo soprano Maria

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