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Castelo Branco e Santarém foram os distritos com mais incidentes ambientais urgentes

Equipa de emergência do Ambiente realizou 54 acções urgentes desde que foi criada. O sector da pasta de papel foi o mais visado, anuncia o jornal Público. 

  • País
  • Publicado: 2020-03-15 00:00
  • Por: Diário Digital Castelo Branco
"A Unidade de Intervenção Rápida 
(UIR), da Inspecção-Geral da Agricul-
tura, Mar, Ambiente e Ordenamento 
do Território (IGAMAOT), realizou 54 
acções urgentes desde a sua criação, 
em Abril de 2017 até Ænal de 2019" lê-se no artigo de Sónia Trigueirão. 
Esta unidade é uma equipa de emer-
gência do Ambiente, que é accionada 
em caso de necessidade de adopção 
de medidas cautelares ou preventivas 
urgentes. Actua sempre que se detec-
tam situações que ponham em risco 
as pessoas e bens. 
A maior parte destas acções ocorreu 
nos distritos de Castelo Branco (15) e 
Santarém (12), seguidos de Lisboa e 
Beja, com cinco acções cada, e Setúbal 
e Leiria, com quatro cada um, segun-
do dados da IGAMAOT que fez um 
balanço da actividade desta unidade. 
Neste balanço, em termos de dis-
tribuição pelo território nacional, as 
intervenções da UIR repartiram-se 
por 28 concelhos, sendo a incidência 
maior no concelho de Vila Velha de 
Ródão, com 15 acções de inspecção. 
A acção inspectiva da UIR repartiu-
se por um total de 17 sectores, nos 
quais se destaca o da “pasta de papel” 
com 10 acções inspectivas, seguindo-
se-lhe sectores “alimentar” e de “gestão 
de resíduos”, com nove acções cada, 
e das “Suiniculturas” com cinco.
Aliás, no que diz respeito ao sector 
da “pasta de papel”, em 2018, que foi 
também o ano de mais acções da 
UIR, foi amplamente noticiada a 
questão da poluição no Rio Tejo. Um 
dos exemplos da intervenção da UIR, 
articulada com outras entidades . 
A 24 de Janeiro de 2018 foi detecta-
da uma carga poluente na região de 
Abrantes e as autoridades concluíram 
que teve origem em descargas da 
indústria da pasta de papel. A 
APA detectou níveis de celulose “cin-
co mil vezes” acima do normal. 
A responsável por este problema 
no Tejo foi, de acordo com os relató-
rios das autoridades, a Celtejo, que 
teve de cortar as descargas de eÇuen-
tes em 50% por dez dias. Aliás, a APA 
fez saber que era desta empresa que

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