"A Unidade de Intervenção Rápida
(UIR), da Inspecção-Geral da Agricul-
tura, Mar, Ambiente e Ordenamento
do Território (IGAMAOT), realizou 54
acções urgentes desde a sua criação,
em Abril de 2017 até Ænal de 2019" lê-se no artigo de Sónia Trigueirão.
Esta unidade é uma equipa de emer-
gência do Ambiente, que é accionada
em caso de necessidade de adopção
de medidas cautelares ou preventivas
urgentes. Actua sempre que se detec-
tam situações que ponham em risco
as pessoas e bens.
A maior parte destas acções ocorreu
nos distritos de Castelo Branco (15) e
Santarém (12), seguidos de Lisboa e
Beja, com cinco acções cada, e Setúbal
e Leiria, com quatro cada um, segun-
do dados da IGAMAOT que fez um
balanço da actividade desta unidade.
Neste balanço, em termos de dis-
tribuição pelo território nacional, as
intervenções da UIR repartiram-se
por 28 concelhos, sendo a incidência
maior no concelho de Vila Velha de
Ródão, com 15 acções de inspecção.
A acção inspectiva da UIR repartiu-
se por um total de 17 sectores, nos
quais se destaca o da “pasta de papel”
com 10 acções inspectivas, seguindo-
se-lhe sectores “alimentar” e de “gestão
de resíduos”, com nove acções cada,
e das “Suiniculturas” com cinco.
Aliás, no que diz respeito ao sector
da “pasta de papel”, em 2018, que foi
também o ano de mais acções da
UIR, foi amplamente noticiada a
questão da poluição no Rio Tejo. Um
dos exemplos da intervenção da UIR,
articulada com outras entidades .
A 24 de Janeiro de 2018 foi detecta-
da uma carga poluente na região de
Abrantes e as autoridades concluíram
que teve origem em descargas da
indústria da pasta de papel. A
APA detectou níveis de celulose “cin-
co mil vezes” acima do normal.
A responsável por este problema
no Tejo foi, de acordo com os relató-
rios das autoridades, a Celtejo, que
teve de cortar as descargas de eÇuen-
tes em 50% por dez dias. Aliás, a APA
fez saber que era desta empresa que