Castelo Branco: Professor da Escola de Saúde integra projeto de vigilância remota do Covid-19

João Pedro Valente, docente da Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias de Castelo Branco, é um dos criadores do e-CoVig, proposta surgida a partir da necessidade de encontrar formas acessíveis de monitorizar sinais fisiológicos de pacientes com COVID-19, e por isso sujeitos a quarentena domiciliária ou em isolamento num hospital ou lar de idosos.

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  • Publicado: 2020-08-28 00:00
  • Por: Diário Digital Castelo Branco

Apoiado pela linha de financiamento excecional a cargo da Fundação para a Ciência e a Tecnologia, a informação enviada ao Diário Digital Castelo Branco, diz trata-se de um dos projetos submetidos por diversos especialistas na área da engenharia biomédica, sendo liderado quer pelo Instituto de Sistemas e Robótica, do Instituto Superior Técnico, quer por investigadores do Centro de Cardiologia e da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, do instituto de Telecomunicações, da Escola de Tecnologia de Saúde de Coimbra, e da BrainAnswer, startup que aposta nos serviços neurossensoriais destinados ao mercado empresarial. 

Desenvolvida à distância por uma equipa multidisciplinar, a solução tecnológica de baixo custo permite fazer o acompanhamento remoto e em tempo real da sintomatologia dos indivíduos em vigilância clínica por suspeita de terem contraído o novo coronavírus. Esta destina-se a apoiar as autoridades, designadamente a Direcção-Geral de Saúde, na gestão dos infetados, antevendo-se um impacto direto nas linhas de contacto como a SNS24. 

A informação recolhida inclui um diário com a identificação das alterações sintomatológicas, sendo a respiração, a saturação de oxigénio, o pulso ou a tosse monitorizados através de um smartphone. Esta é depois enviada para a plataforma BrainAnswer, onde é possível configurar o acesso por parte de médicos, enfermeiros e cuidadores consoante o respetivo nível de responsabilidade. 

O sistema de aquisição e gestão de dados fisiológicos e-CoVig visa agilizar e automatizar as interações dos pacientes com o Sistema Nacional de Saúde, reduzir o risco de contaminação dos profissionkhais do setor, densificar o processo de monitorização a longo prazo, aumentar a precisão do diagnóstico e a capacidade de monitorização simultânea de mais sujeitos, bem como gerar alertas automáticos de modo a melhorar a celeridade e eficácia do serviço de apoio.

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