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Castelo Branco: TSD repudia ingerência do Chega no movimento sindical

Portugal assistiu ao apelo do presidente do Partido “Chega” aos agentes das forças de segurança para que "se mobilizem e compareçam no Parlamento" esta quinta-feira, 4 de Julho, dia em que aquele partido levará a plenário um projeto-lei que aplica o regime de atribuição do suplemento de missão de que já usufrui a Polícia Judiciária à GNR e PSP e Guarda Prisional.

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  • Publicado: 2024-07-05 16:08
  • Por: Diário Digital Castelo Branco

Em nota de imprensa, a delegação distrital dos Trabalhadores Social Democratas (TSD) repudiam esta ingerência naquilo que é o papel e as atribuições do movimento sindical. Não é aceitável que um líder partidário apele à mobilização dos agentes das forças de segurança à revelia dos sindicatos representativos dos trabalhadores e que tente instrumentalizar a Assembleia da República para a aprovação de um projeto lei que ultrapassa a necessária e desejável negociação entre o 

Governo, por intermédio do Ministério da Administração Interna e os sindicatos representativos dos trabalhadores e a tentativa de obtenção de um acordo que resolva a injustiça que foi criada pelo Governo anterior.

Os TSD – Trabalhadores Social Democratas saúdam igualmente o elevado sentido de responsabilidade demonstrado pelos Sindicatos ao demarcarem-se inequivocamente do apelo do “Chega” e manifestam a confiança na sua capacidade, em conjunto com o Governo, poderem 

alcançar um acordo que permita ultrapassar a situação e resolver de modo satisfatório a injustiça criada e revalorizar a carreira dos profissionais.

Num estado de direito democrático compete ao movimento sindical a representação dos trabalhadores e a estes o legítimo direito de exercício da liberdade sindical. 

De igual modo, sem prejuízo do direito de tendência, o movimento sindical “é independente do patronato, do Estado, das confissões religiosas, dos partidos e outras associações políticas” (art. 55 da CRP).

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