O Instagram passou a ser a rede social mais utilizada em Portugal. De acordo com a edição de 2024 do estudo “Os Portugueses e as Redes Sociais”, produzido pela Marktest, a plataforma do grupo Meta foi a mais referida (34,2%) entre as redes sociais a que os portugueses acedem com maior frequência, destronando assim pela primeira vez o Facebook neste critério.
O estudo da Marktest revela, aliás, que a queda do Facebook no ranking de redes mais utilizadas em Portugal foi ainda mais significativa este ano: a rede criada por Mark Zuckerberg foi também ultrapassada pelo WhatsApp, que subiu este ano para o segundo lugar, com 27,2% de referências como rede a que os portugueses mais vezes acedem. Já o Facebook não foi além dos 20,9% de referências.
Embora esteja a ser utilizado com menos frequência, o Facebook continua, ainda assim, a ser a rede social com maior penetração em Portugal: quase 90% dos portugueses que utilizam redes sociais tem conta criada no Facebook. Nas posições seguintes surgem o WhatsApp (88,3%) e o Instagram (82,1%).
Apesar da tendência geral de quebra nos últimos anos, o Facebook ainda é uma rede social relevante para os portugueses, mantendo-se como a rede com maior notoriedade espontânea top of mind (ou seja, a primeira referência dada pelos entrevistados) no estudo da Marktest, com 59,4% de respostas.
Este valor representa, porém, uma quebra face aos 64,5% registados em 2023. Em sentido contrário, o Instagram, que este ano obteve 31,2% de primeiras referências espontâneas, apresenta-se em crescimento. A larga distância encontramos o WhatsApp, o X e o TikTok.
Sobre o estudo “Os Portugueses e as Redes Sociais 2024”
“Os Portugueses e as Redes Sociais” é um estudo realizado pela Marktest desde 2011, com o objetivo de conhecer índices de notoriedade, utilização, opinião e hábitos dos portugueses face às redes sociais. A informação para a edição de 2024 foi recolhida através de entrevistas online, realizadas entre os dias 05 e 23 de julho, tendo por base um questionário estruturado de autopreenchimento. A amostra foi constituída por 803 entrevistas a indivíduos entre os 15 e os 64 anos, residentes em Portugal Continental e utilizadores de redes sociais. Este universo é estimado pelo estudo Bareme Internet da Marktest em 5 milhões e 432 mil indivíduos.